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Depois de algumas más línguas mencionarem a falta de "Synchronicity" da banda em apresentações anteriores, a dúvida imperava sobre o que, afinal, se iria passar neste momento musical histórico em Portugal.
Para terem uma ideia, a última vez que The Police estiveram em terras lusas decorria o ano de 1980...
Sendo assim, este é um concerto de uma vida, muito provavelmente.
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Fiction Plane, a banda de Joe Sumner, filho de Sting, lançou o rastilho com um pop-rock interessante e sólido.
Aparentemente entusiasmado com o "fantástico público" português, segundo palavras suas, Joe apresentou-se com extrema segurança e simpatia em palco, seguindo as pisadas do pai, na voz, baixo e guitarra.
Todavia, ainda há um longo caminho a percorrer. :)
Ao som dos primeiros acordes de "Message In A Bottle", a adrenalina imperava e quando Sting projectou as primeiras notas vocais; a explosão total, estava lançado o destino da noite: Prestação brilhante!
A erupção, em tons de fogo, dos deuses que chegavam para arrebatar as hostes!
De destacar o primor técnico e a tecnologia de ponta ao nível dos efeitos visuais, luzes e video.
Conjugação soberba dos elementos visuais e sonoros!
Aquele palco era uma delícia para os olhos!
Espectáculo audiovisual impressionante, dos melhores (senão o melhor) que vi até à data!
Momento da noite - Tema "Walking On The Moon" com a lua cheia mesmo do lado direito do palco, luzes em tons azuis, o camera foca a lua e na tela surge a simbiose da imagem de Sting com aquela Full Moon por trás...fabuloso!
Infelizmente, comprei umas pilhas na BP que, sendo novas, estavam sem carga! Não captei o momento...ohhh! :p (Tu bem me avisaste, I know!)
Maybe next time!
Esperamos que a Sic transmita o concerto posteriormente! ;)
As expectativas foram surpreendentemente ultrapassadas!
Sting, Andy Summers & Stewart Copeland mostraram porque são três lendas (vivas!) do universo musical mundial.
Em retrospectiva, recordo a entrada fulgurante da banda em palco, com os inconfundíveis acordes de "Message In A Bottle", o ambiente vermelho cintilante em "Roxanne", a lua cheia azulada em "Walking On The Moon", passando pelo intimista "King Of Pain", o arco-íris em "Do Do Do Da Da Da", a sintonia do público com "So Lonely", a excelência de "Can't Stand Loosing You" e o emotivo "Don't Stand So Close To Me".
A magia em "Every Little Thing She Does Is Magic".
O momento em que se alcança a universalidade cósmica é, sem dúvida, com o transcendente "Every Breath You Take".
"Every Breath You Take"
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Every breath you take
Every move you make
Every bond you break
Every step you take
I'll be watching you
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Every single day
Every word you say
Every game you play
Every night you stay
I'll be watching you
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Oh, can't you see
You belong to me
How my poor heart aches
With every step you take
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Every move you make
Every vow you break
Every smile you fake
Every claim you stake
I'll be watching you
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Since you've gone I've been lost without a trace
I dream at night I can only see your face
I look around but it's you I can't replace
I feel so cold and I long for your embrace
I keep crying baby, baby, please
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Oh, can't you see
You belong to me
How my poor heart aches
With every step you take
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Every move you make
Every vow you break
Every smile you fake
Every claim you stake
I'll be watching you
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Every move you make
Every step you take
I'll be watching you
I'll be watching you